segunda-feira, 24 de maio de 2010

Juros - algumas mentiras do pensamento econômico contemporâneo

Vamos conhecer alguns mistérios que envolvem a economia?

Palestra gratuita com Lolita Sala.
Terça, dia 25 de maio, às 19h, na sala 13 do bloco B do Instituto de Psicologia da USP - Cidade Universitária SP.

Às 18h praticamos yoga juntos, na mesma sala. Para participar leve uma toalha, tatame, canga ou colchonete.

Contribuição Solidária
1k de alimento não perecível destinado a creche e CCA (Centro da Criança e do Adolescente) Neo-Humanistas do Jardim Peri Alto, zona Norte de SP.



resumo da ópera:
A relação entre os juros e a patologia do nosso tempo não é evidente.
Os juros sobre dinheiro cobrados em dinheiro são impossíveis de pagar,
imagine que só eu fabrico chapéus, eu empresto 10 chapéus para a sua
família e exijo que vocês me devolvam 11.

A família humana está há alguns séculos disputando violentamente pelos
chapéus. Age indecentemente em relação à propria familia e à natureza
para conseguir chapéus uns dos outros, mas para obter o chapéu que
falta acaba voltando ao emprestador todos os dias para buscar mais
chapéus.

Sem notar o quadro geral, enxergando apenas as relações imediatas.

É preciso dedicar um pouco de tempo a entender como o nosso dinheiro
está organizado, como e por quem ele foi inventado e como e por quem
ele está sendo colocado em circulação e gerido atualmente.

Através dos juros quem não tem transfere renda para quem não precisa.

Os juros são o principal mecanismo de transferência de quem não tem
dinheiro acumulado e produz bens e serviços para acumuladores que não
produzem nada, apenas manejam certos tipos de informações.

Todos pagamos juros o tempo todo.
Os juros estão embutidos em todos os preços públicos e privados,
inclusive duplamente ou triplamente, porque nos preços estão embutidos
os impostos com os quais nossos governos pagam juros a seus credores.

O sistema econômico com juros força os indivíduos a buscarem receitas
cada vez maiores, incessantemente.

A cobrança de juros, (acelerada pelos juros compostos) faz os
indivíduos buscarem não só receitas cada vez maiores, mas lucros
absolutos cada vez maiores e margens de lucros cada vez maiores, sendo
portanto um fator decisivo nas decisões insustentáveis tomadas pelos
indivíduos sejam os empreendedores ou seus funcionários dentro das
empresas.

Nossos urgentes problemas ambientais e sociais não podem ser
devidamene erradicados sem erradicarmos nossas crenças equivocadas a
respeito do dinheiro.
mais informação em http://abolicaodosjuros.blogspot.com/

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com Lolita Sala
Sou mãe, economista, educadora, tradutora, e contra a monocultura
profissional. Meu itinerário até aqui incluiu avaliação de projetos
sociais e atuação em empresas de diversos portes, no Brasil, na
Alemanha e na Espanha, bacharelado em economia pela FEA-USP, formação
em cooperativismo (ITCP-USP), permacultura (PDC pelo IPAB),educação
para sustentabilidade (Gaia - Ecovillage DesignEducation da
Umapaz/Global Ecovillage Network); Pedagogia Social (Centro Paulus),
Pedagogia Waldorf (EWRST e Brachenreuthe), participação no grupo
fundador da Escola Waldorf Rosa d'Abril de Barcelona, e do programa
ALFA-USP de alfabetização de adultos da USP, da Associação ALFA-JÁ, e
como gestora e ministrante de formações para educadores populares
(entre outros para o MOVA, junto ao Instituto Vereda, e com a
ITCP-GV).

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